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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Juninho Pernambucano pode confirma negocios com o Vasco


Com seu contrato terminando no Qatar, o apoiador Juninho Pernambucano está prestes a retornar ao Vasco. Ele confirmou que há uma negociação para sua volta e que irá decidir nas próximas semanas. Caso seja concretizado o acerto, o Reizinho só poderá estrear pelo clube em agosto.

- A verdade é que, no dia em que fui embora, prometi que um dia voltaria para jogar outra vez pelo Vasco. Sei que as portas estão abertas para mim lá. Estou no fim do contrato com o Al Gharafa e recebi uma proposta do Vasco. Estamos conversando e existe uma possibilidade de eu assinar. Infelizmente, se eu assinar agora, não serei inscrito para o começo do Campeonato Brasileiro e só vou poder jogar a partir de agosto, e somente por quatro meses. Mas vou decidir nas próximas semanas - disse o jogador ao site oficial da FIFA.

Juninho Pernambucano ficou marcado no Cruz-Maltino, além dos títulos e atuações, pelo gol de falta contra o River Plate, na Libertadores de 1998. Ele aproveitou para falar sobre seu "dom" de bater faltas.

- Talvez seja um dom. Tenho a capacidade de bater bem na bola, mas o principal é que trabalhei muito para isso. É treinando que se evolui. O meu sucesso é uma mistura de trabalho, vontade e prazer de treinar. Durante toda a minha carreira, os treinos com bola parada sempre foram muito importantes. Isso se tornou o ponto forte do meu futebol. Continuo tendo o mesmo prazer em trabalhar e é isso o que tento mostrar aos meus companheiros mais jovens. O melhor exemplo para eles é que estou com 36 anos e continuo recebendo propostas para jogar em alto nível.

Juninho Pernambucano já conquistou dois Campeonatos Brasileiros, uma Libertadores e sete Campeonatos Franceses, sem contar com diversos outros títulos em todos os clubes por onde passou. Porém, em sua carreira vitoriosa faltou a conquista de um campeonato: a Copa do Mundo, com a Seleção Brasileira.

- Tive uma bela trajetória até agora, não enfrentei problemas físicos, disputei mais de 700 partidas, ganhei mais de 20 títulos. Certo, não tive o mesmo sucesso com a Seleção Brasileira, mas ainda assim participei de uma Copa do Mundo e venci uma Copa das Confederações. Mas não se pode ter tudo na vida. Vejo que marquei a história de um clube no Brasil e de outro na França. É uma satisfação enorme e talvez esta deva ser a minha história - disse o Reizinho.

Ele ainda comentou sobre dificuldade de se jogar uma competição como a Libertadores da América, que ganhou com o Vasco em 1988.

- Os times têm o mesmo objetivo em toda parte: participar do torneio que reúne os melhores. No Brasil, conseguir vaga na Libertadores é quase mais difícil do que depois que se participou uma vez. Para muita gente, a Liga dos Campeões europeia é a melhor competição de clubes do mundo, mas sem os times brasileiros. E na Ásia encontrei um torneio com a mesma paixão e um nível muito bom. Infelizmente não consegui ganhar na Europa com o Lyon e no ano passado também fui eliminado com o Al Gharafa, mas tive a sorte de vencer a Libertadores com o Vasco da Gama. Foi maravilhoso. São competições fantásticas com que todo jogador sonha - concluiu.

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