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quinta-feira, 17 de março de 2011

Estádio Governador Magalhães Pinto


Com a aprovação do consórcio formado pelas empresas Construcap, Egesa e Hap, as obras no Mineirão entram agora em outro patamar. O governo estadual deu sinal verde para a terceira etapa das obras - a mais pesada, mais dispendiosa, e cujas intervenções manterão o estádio fechado pelos próximos dois anos.

Pelo porte das obras envolvidas, não surpreende que apenas uma proposta tenha aparecido, e que ela tenha sido feita por três empresas unidas para realizá-la. De agosto para cá, as empresas foram examinados em nove tópicos de avaliação. Os principais foram análises para garantias de execução, comprovantes de qualificação técnica para realização das obras e garantias financeiras, checadas com base na qualificação econômico-financeira, indicadores de solidez gerencial e comprovações de regularidade fiscal.

Nesse período, serão remodelados acessos e assentos, construídos novos anéis inferiores, camarotes e área vip, além da inclusão de cobertura adicional ao campo. Em sua estrutura, serão abrigados restaurantes e lojas, e o gramado terá novos acessos, inclusive para caminhões (visando a diminuir o tempo de montagem de palcos para shows e outras realizações). Externamente, serão erguidos estacionamentos cobertos, uma passarela ligando o Mineirão ao Mineirinho, e uma esplanada externa com capacidade para reunir até 15 mil pessoas do lado de fora do gigante da Pampulha.

Novo Mineirão
O presidente do Núcleo Gestor da Copa, Tadeu Barreto, explica que não há uma ordem específica para essas ações, e que o cronograma das próximas intervenções será decidido pela empresa em acordo com o governo do estado. “É interessante ressaltar que não publicamos o edital para uma obra, mas para uma prestação de serviço”, lembra. Barreto se refere ao modelo batizado gestão compartilhada, que define os papéis do estado e do consórcio com relação ao Mineirão. Após as obras, serão 25 anos de gestão por parte do concessionário, totalizando 27 anos sob administração privada.

Quando o Mineirão estiver pronto, o consórcio receberá uma contraprestação do estado para ajudar a remunerar a reforma e manter o Mineirão em funcionamento. Quando a receita estiver baixa, o estado garantirá o piso. Se estiver acima, governo e parceiro privado dividem os lucros. “Outra coisa acordada e garantida é a receita de 54 mil assentos do novo Mineirão, que será integralmente do clube mandante”, explicou Barreto. Segundo ele, o retorno financeiro do concessionário virá da negociação de camarotes e área vip (completando os 69 mil lugares de capacidade total do novo estádio), além da exploração comercial das lojas e restaurantes, e da utilização do estádio como arena para shows e outros eventos.

Copa das Confederações
Belo Horizonte é oficialmente uma das candidatas à abertura do Mundial, em 2014. Contudo, nas últimas semanas a imprensa mineira especulou sobre o papel da cidade-sede na Copa das Confederações. O Mineirão foi citado como possível candidato à final do torneio. “Não existe nada disso. Nós nos colocamos como uma sede do torneio, mas pleiteamos apenas nossa participação. Não houve conversa sobre partidas específicas”, afirmou Tadeu Barreto. O presidente do Núcleo Gestor da Copa disse ser cedo para discussões desse tipo, e explicou que as afirmações mencionadas são apenas especulação.

















ass: pedrohenrique

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